Estima-se que o tremor tenha deixado 20 milhões de metros cúbicos de entulho e que apenas entre 5% e 10% desse total tenha sido recolhido nos últimos seis meses.
De acordo com o governo haitiano, os desabrigados chegam a 1,5 milhão de pessoas que vivem, atualmente, em barracas de lona. Um dos desafios é a construção de moradias temporárias – pequenas casas feitas sobre estrutura de aço e que podem ser facilmente removidas, se necessário.
A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que, até o momento, 3,7 mil unidades temporárias foram construídas. A meta é chegar a 125 mil nos próximos 12 meses. Segundo o escritório das Nações Unidas para Assuntos de Coordenação Humanitária (Unocha), o terremoto fez surgir 1.240 campos de refugiados.
De acordo com a OEA, dos mais de 20 países doadores, apenas o Brasil, a Noruega e a Venezuela já fizeram seus depósitos no fundo de reconstrução